Wednesday, December 26, 2007

Trabalho, artes e artesanato em alta produção... Blogação em baixa.

What a shame! What a shame!


GRRRR... estava acabando de colocar aqui no blog minhas últimas "obras primas" e ... fiz a besteira de em vez de apertar o "save"... dei a seta para trás... sem ter antes gravado. D. Lúcia: és ou não és burrinha?


Aqui vão minhas últimas colagens em papel e em tela e alguns artesanatos. Vou começar por dois quadrinhos em tela com maçãs...
Gostei mais da primeira tela na qual a maçã foi desenhada sobre papel de revista e depois foi ligeiramente lavada com tinta acrílica beige (para manter a transparência do papel) antes de ser aplicada à tela.


Segundo o Neal estou em minha fase de maçãs e de menorahs, como vocês verão.


Aqui vão minhas Menorahs, também em tela. Ambas foram impressas em papel vegetal (pois não consigo encontrar o tal do papel "vellum") aplicadas à tela e o resto foi pintado. Reparem que na segunda há um outro símbolo judaico, o shofar.





Essas quatro telas pequenas deixei numa loja de artesanato em Campos de Joprdão para venda.



Deixei ainda o quadro de partitura e flores (que havia postado há algum tempo atrás) bem como dois trabalhos de artesanato.

Este primeiro é uma bandeja para tomar o café da manhã na cama... Ai que mordomia...
Deu o maior trabalhão para fazer esta bandeja, mas ficou com um defeitinho (invisível na foto) após a aplicação de vidro líquido sobre o tampo no qual previamente havia feito a decoupagem e pintura. Bem... agora aprendi o truque... esepro eu. A próxima sairá sem defeitos... ou com menos defeitos...





Este caixinha ficou muito bem acabada e bonita ... Modéstia à parte... Fiz uma decoupage com partitura e instrumentos musicais e depois dei uma leve envelhecida na decoupagem.

Agora vou fazer mais quadros para expor numa galeria também em Campos. A dona da galeria se mostrou interessada... então vamos ver...

Friday, November 16, 2007

Atualizações telegráficas

Estou resfriada e a Graça (minha psiquiatra e amiga) disse para eu tomar Tamiflu. Eita remedinho caro! Eu me pergunto se estou tentando matar passarinho com canhão. De qualquer forma melhorou um pouco... mas ainda estou dodói.

Meu escritório já está em casa. Estou adorando ter um escritório em casa, porém isolada para poder me concentrar. Sobra mais tempo para tudo!

Voltei às aulas de artesanato! Estou gostando muito. Fiz uma caixinha ultrabem lindinha revestida com um motivo de música. Vou dar ainda uma envernizada e quando tirar uma foto da caixinha vou pendurar aqui, tá?

Daqui a pouco vou para Campos. Na terça será o dia da Consciência Negra (uma dessas babaquices de Lula) e mataremos a segunda-feira. Então ficaremos lá até terça. Trabalho na quarta e quinta e na sexta à tarde volto novamente para Campos! Delícia.

Estou lendo um livro MUITO bom. A Menina que Roubava Livros, (The Book Thief, no original)Autor: Markus Zusak. Novamente a crítica diz se tratar de obra romance juvenil. Acho que se trata de um romance sem uma faixa etária como público-alvo. Será apreciado por jovens e por adultos.
Vige ... este é o segundo livro catalogado como juvenil e que eu não concordo com a classificação. Será que estou ficando boboca e começo a gostar de literatura juvenil?

Ciao... Fui

Sunday, November 04, 2007

--O golpe manjado, meus nervos em frangalhos --

Sofri um golpe muito difícil de esquecer. Mal consigo rememorar para aqui expor sem sentir os nervos todos se retesarem, o pescoço ficar duro e uma ligeira náusea. Para evitar escrever tudo de novo, faço apenas uma cópia ligeiramente modificada do e-mail que Joaninha escreveu aos amigos dela, que reflete o que aconteceu.


O golpe é velho (depois de um mês pode-se dizer que se torna obsoleto qualquer golpe de estelionato organizado pelo PCC, Comando Vermelho e etc, já que outros muito mais sofisticados surgem na praça). E este é velho mesmo: no meio da madrugada, teu telefone toca e alguém grita: "mamãe! mamãe! me ajuda!". Se você não tem filhos ou se os teus
estão nos braços de Morpheus no quarto ao lado, você faz 'tsc tsc', vira e dorme. Se você tem filho (a), poderá achar que aquela voz desesperada é a dele (a). Pudera: voz chorosa é um pouquinho diferente da real. Segundo o policial: "voz de moça chorando é tudo meio igual".
Sono misturado com susto e qualquer semelhança no timbre vocal, pronto: o enredamento tá quase no papo. Depois, um sujeito assume o telefone e avisa que seu filho (a) foi sequestrado. Se você cair na lábia, começa a novela de pedidos de dinheiro, cartão telefônico, jóias,
eletrônicos em troca da vida do teu filho.

Nada de novo, certo? Nada. Mas, a despeito de tanta divulgação, por que o golpe continua sendo aplicado? Porque funciona. Simples assim. Segundo o policial, a cada cinquenta telefonemas, dois dão certo. Por que uma pessoa, mesmo que informada cai nessa? Porque a coisa é muito bem feita.

Mais do que isso: os golpes são refinados a todo momento, de modo que ele virá com alguma pequena variação que fará você pensar: "o que garante que não é um golpe e ele está mesmo sequestrado?". Por que a mãe/pai não desliga o celular e antes de entrar em pânico ligam para o filho? Porque os caras não te deixam desligar, sob ameaça de morte do filho. E na tua cabeça passará: "e se o celular dele (a) tocar ao lado deles? eles matam". Você simplesmente não checa. Além disso, discernimento e senso de obviedade funcionam em condições normais de temperatura e pressão. Não nessas. E, que quando se trata de pais/mães, menos ainda. Não menos importante é a possibilidade (fantasiosa, ok) do sequestro ser real: segundo o policial muitas notícias de sequestro começam de forma parecida (embora o desenrolar seja tecnicamente muito diferente).

E quando o golpe é duplo? Para a mãe: "tua filha e seu namorado foram sequestrados". E para você: "tua mãe foi sequestrada".

Resumo da ópera: na hora "H", nem sempre o que se lê e se sabe controla teu comportamento. Com isso, acho que vale a pena também divulgar o que fazer quando há a
desconfiança sobre ser ou não ser golpe: pegue um pedaço de papel e peça para a pessoa do lado (ou o porteiro, ou o frentista) ligar para o suposto sequestrado (certamente, se estiver sequestrado de fato, já terão ligado desse celular ou aceitarão a chamada com todo prazer). Peça a alguém que fale com a polícia o mais breve possível para que ela possa dar orientações. Procure pedir a alguém que contate as pessoas mais próximas e as deixe em sobreaviso. Outra coisa: eles trabalham com o efeito exercido por um celular ligado o tempo todo a eles para tentar que a vítima não se comunique com o sequestrado (sob a ameação de matar o seqüestrado se vc. desligar o fone). Ademais, mesmo que você desligue o celular, eles continuam ligando incessantemente no celular até acabar a bateria. Então, procure levar o carregador caso resolva sair de casa para tentar resolver algo (ou fazer um B.O).

Ah! E respire. Vamos lá. Técnica para ansiedade: inspira em quatro tempos, segura quatro, solta em quatro, espera mais quatro. Devagar pra não dar tontura. A outra possibilidade para quem quer (e pode) é pensar muito bem antes de escolher entre "ame ou deixe-o" e, então, dirigir-se o mais rápido possível para o aeroporto (desculpe a agressividade da última frase, mas quando é tua vez, é irresistível).

Pois é. Foi isso o que conosco aconteceu.
No meio disso tudo tive meu notebook extorquido, onde constava o telefone/endereço e/ou e-mail de muitos amigos, colegas e clientes. Havia também os números das agências e das contas corrente onde tenho minhas poucas aplicações. Felizmente nada de senhas...

Last but not least.. Tiro o chapéu para a Polícia Rodoviária. Gentil, pronta para ajudar, eficientes e humanos. Basta dizer que como nosso dinheiro estava acabando, um deles sacou R$20,00 do próprio bolso para que pudéssemos ter um extra para pagar os pedágios de volta.

Tiro o chapéu para Neal. As atitudes de Neal me deixaram agradecida e emocionada para o resto de minha vida. Ele esteve presente o tempo todo me ajudando e em certo momento oferecendo a própria vida por mim... uma história que contarei quando estiver menos traumatizada.

Espero ter coisas mais prazeirosas a contar em futuro breve.
Na próxima sexta-feira estarei mudando (sim! gerúndio no local certo agora!) meu escritório para casa. Mais uma fase de adaptação e depois espero poder sossegar por algum tempo... Haja coração.

Sunday, October 28, 2007

De volta a Sampa

Cheguei há alguns dias e como sempre entrei na roda-viva. Traduções, resolver 1001 pequenas coisas. Mas sempre sobra um tempinho para sonhar, imaginar novas colagens, ler coisas interessantes... e escrever aqui algumas econômicas linhas.

Um bebê está berrando nas vizinhanças e me tira a concentração... Mas vou tentar escrever assim mesmo.

Depois da República Tcheca (credo, que nome feio) passei ainda dois dias em Londres, vagando pela cidade e curtindo os últimos momentos desta viagem com a filhota.
Ainda de volta a Londres, acabei de ler "Na pior em Paris e Londres" de George Orwell. Um livro na linha do jornalismo literário e creio eu que foi o primeiro livro de Orwell... quando passou por fases de pobreza, inicialmente em Paris e depois em Londres. Revela a vida de mendicância e subemprego com mais ironia que dor, e antes de ler "Na pior em Paris e Londres", nunca imaginaríamos que Orwell tivesse passado por isso.

Este foi o primeiro fim-de-semana aqui e resolvi ficar em Sampa mesmo. Há tanto o que fazer aqui também!

Ontem fui à Pinacoteca. Havia a exposição de Kurt Schwitters, um cara genial, que não dá para encaixá-lo dentro das classificações usuais. Colagens, muita criatividade e .... mais colagens... Lógico que depois de ver as coisas dele, minha cabeça entrou em turbilhão e comecei a imaginar as coisas que poderei fazer e principalmente a pensar o quanto tenho que -e quero- aprender em termos de artes. Cada vez que vou a uma exposição assim, fico alguns dias com a cabeça a todo vapor... Mas ainda não quero me aposentar só para me dedicar às colagens e aprendizado de artes e artesanatos. Um pouco mais adiante, possivelmente.

Mas deixe-me mostrar dois quadros que fiz há alguns meses e havia esquecido de postar.


Este aqui ao lado
("Montanhas e cidades") é uma colagem e guache sobre papel e reflete a vida que venho tendo, um pouco na cidade grande e um pouco nas montanhas de Campos. Foi feito com pedaços bem pequenos de papel colorido dando pouco a pouco as formas de montanhas, árvores, trilhas e recortes de prédios e pedaços de cidades.



Esta segunda colagem segue uma das linhas que venho tomando, com partituras envelhecidas, flores e guache sobre papel. Este é o trabalho que Neal mais gosta.

Esses dois quadros pendurei no apê de Campos e ficaram lindinhos.

O escritório está praticamente alugado. Falta basicamente elaborar o contrato e depois... me mudar! Acho que uma vez tendo um escritório em casa terei mais tempo para ler, escrever, aprender e me dedicar às artes...

Saturday, October 20, 2007

Terezín

Ontem fomos a Terezín, a pequena cidade onde fica o campo de concentração usado durante a ocupação da Tchekoslovaquia pelos nazistas em um antigo forte.

Aqui passaram 150.000 prisioneiros. Mais de 35.000 judeus morreram. Era um local de espera para então serem enviados para os campos de concentração. No pequeno forte estão as instalações onde viviam os prisioneiros; alí pudemos ver a total falta de condições (um banheiro imundo para 600 pessoas, os dormitórios superlotados), o cemitério dos que ali morreram e o cemitério dos que morreram de epidemias de tifo conseqüente da falta total de higiene. Nauseante ver como os nazis faziam a propaganda de que os que ali estavam iriam para um lugar maravilhoso: Aushwitz. Como enganavam a Cruz Vermelha mostrando o que queriam de Terezín... tudo isso tem sido descrito... mas VER isso como era de fato é algo que fica gravado para sempre na memória.

Vimos depois disso como os nazis da SS se divertiam... lá havia do bom e do melhor para eles: piscinas, campos para esportes, casas conforftáveis, cinema!

E por fim vimos os crematórios...

Ver isto é preciso... aprender é preciso.

Mas agora basta. Haja coração.
Sexta-feira, com paixão e sem paixão

Parece que nossa paciência terminou concomitantemente com a falta de cortesia e de jogo de cintura dos nativos... Foomos visitar uma região chamada Malá Strana, que tem parque lindíssimo e um funicular para ir ao topo, por ser bastante íngreme. Mas... o funcionamento do funicular estava suspenso por duas semanas. Ok... decidimos pois subir a pé mesmo. Ao chegarmos ao topo eu estava cansada, apesar de estar acostumada a subir ladeiras em Campos... Há uma torre no topo, onced possivelmente a vista é ainda mais bonita. Ao vermos que deveríamos subir as longas escadas da torre, pois o elevador era só para deficientes, desistimos...Mas a caixa perguntou se eu estava cansada e como a Bia disse que sim, ela disse que eu poderia ir de elevador...Então compramos os ingressos podendo ir de elevador. Ao chegarmos ao elevador, uma mulher com aspecto bastante germânico disse: "The elevator is only for disabled." Ao que rectrucamos que a caixa havia dito que poderíamos. E ela como um robô repetia "The elevator is only for disabled." E nós repetíamos que só havíamos comprado os ingressos porque nos garantiram que poderíamos usar o elevador. Bem essa lengalenga se repetiu por mais umas vezes quando eu perdi a paciência e voltei à caixa e pedi o dinheiro de volta. A caixa foi então conversar com a "alemoa" e voltou dizendo que poderíamos subir. Pensam que a coisa parou por aí? nahnahnihnahnanh... A "alemoa" então disse para eu entrar no elevador mas que Bia deveria ir pela escada (o que não estava combinado quando compramos os ingressos). Então voltamos à caixa e dissemos que como Bia tampouco podia ir comigo no elevador, queríamos o dinheiro de volta. Ela relutou... nós falamos a mesma coisa mais alto... ela relutou em devolver a grana ... e nós fomos ficando cada vez mais exasperadas e exigindo nosso dinheiro de volta cada vez mais veementemente ... Até deixar a mulher apavorada e devolver a grana... Chamamos a "alemoa" de soldado nazi... mandamos todos se foderem... e fomos embora.

Eles não têm o menor savoir faire... nem jogo de cintura, pois o que custaria deixar Bia ir comigo no elevador se teriam que gastar a eletricidade do elevador de qualquer forma???


Bem ... pelo menos no fim da tarde tivemos uma boa experiência: um concerto com instrumentos de corda no Lichtenstein Palace. Um programa leve, com "A Little Night Music" de Mozart (que eles veneram aqui, por ter eleito sua cidade favorita), Vivaldi (Quatro estações - primavera e inverno), Bizet, Bach, Dvorak ( of course...) e Brahms (uma das danças húngaras). Enfim, isto apagou o mau humor causado pelos tchecos...

Ontem fomos a Terezin... mas isso contarei depois...
Bibinha está de semi-molho com o resfriado dela e possivelmente terei mais oportunidades ainda hoje de voltar a escrever.

Thursday, October 18, 2007

Segundas impressões & algumas críticas


Depois da primeira e maravilhada impressão sobre Praga, a gente começa a ver a cidade e o país sob outros prismas. Se no primeiro dia achei a comida excelente... não posso dizer o mesmo depois de ter tido algumas refeições por aqui. A comida é pouco variada. Goulash...goulash... a menos que vc. tome as refeições em restaurantes de outras nacionalidades. O serviço também é muito fraco, tanto em restaurantes como nos serviços públicos em geral.

A maioria das pessoas não consegue se comunicar em inglês e temos que fazer um bocado de uso da mímica...

A República Tcheca caiu de boca no capitalismo... exageram e cobram tudo!!! Até o uso de banheiros. Qualquer visita a alguma torre é paga o que às vezes chega a ser um exagero. Isso tira um bocado do prazer; entendo que devem cobrar por algumas visitas, mas eles estão exagerando.


Ontem visitamos os jardins do Castelo de Praga e alguma coisa dentro do Castelo. MUITO lindo! Compramos ingressos para um concerto que assistiremos hoje à tarde. Nesta cidade respira-se música. Há, calculo eu, uns 20 concertos realizando-se diariamente!

Tuesday, October 16, 2007

Primeiro dia em Praga...

Um dia perfeito: céu azul, dia iluminado, um friozinho gostoso. A cidade do brilho e da luz amarelada. Eu diria que é um dos lugares imperdíveis do mundo. Igrejas, sinagogas, portais do século XIII não são incomuns. Não resistimos em pormos seis pedrinhas cada em dois túmulos no quarteirão judaico (uma em nome de Joaninha, uma de Bia, uma de Charles, uma de Neal, uma da vovó (quando pensamos no vovô ) ou uma do vovô (quando pensamos na vovó) e uma de mim mesma.

Cristais, muranos, matrioskas, marionetes... por todos os lados...Comida gostosa e povo tranquilo. Essas foram em suma as primeiras impressões.

Os grandes pequenos momentos ou os pequenos grandes momentos vividos hoje? Com certeza, as inscrições nas paredes do Jewish Museum com centenas (milhares?) de nomes dos que passaram pelo holocausto na Tchecoslovaquia, as obras de arte feitas pelas crianças nos campos de concentração, com muito pouco: bastavam um punhado de pedaços de papel colorido, velhos jornais, alguns poucos lápis de cor... Com só isso refletiam como viam o mundo, a família e a sociedade naquela época.

Outra pequeno momento inesquecível foi ao entrar em uma pequena galeria de arte, ver um velhinho que construiu um marionete de Pinóquio (que ele chamava orgulhosamente de "o meu Pinóquio") e que ele fazia pintar de verdade! Segundo ele, essa sua obra está no Guinness.

And last but not least... foi ver o famoso relógio astrológico de Praga batendo as cinco horas da tarde...

Sunday, October 14, 2007

Um domingo com Bibinha


Breve relato de mais um dia gostoso com Bibinha!


Primeiro uma visita ao Tate (British), e lá escolhemos (entre tantas outras) a exibição de aquarelas de Turner. Depois nos encontramops copm Alexandre e almoçamo em um restaurante português que tinha uma comidinha muito gostosa...


Depois grandes zanzações de Bia e eu (pois o namarido dela queria acertar umas coisas no novo computador). Gente... Londres fervilha dia e noite... há lugares que mais parecem formigueiros. Tentamos fugir da bagunça indo por ruas menos conhecidas, pois tanto Bia como eu odeia multidões. Um dos pontos altos do dia foi quando estávamos em uma livraria e Bibinha disse de repente: Mãe olha quem está entrando olha, olha... é o Dustin Hoffman... e era mesmo. O mesmo jeitão de andar que tem nos filmes.

Valeu também uma boa caminhada no Green Park, curtindo as folhagens outonais...


Amanhã, Bibinha e eu embarcaremos para a República Tcheca!


Possivelmente ficarei uns dias afastada do blog...

Ontem, sábado passei o dia com a pequerrucha! Que delícia!

Fizemos coisas prosaicas, como por exemplo ir ao correio para pegar uma encomenda registrada de Bibinha, depois zanzamos à vontade por Charing Cross (a rua das livrarias), onde achei uma loja de material para artistas de encher os olhos... Mas não achei o papel vellum (pergaminho) que tanto tenho procurado. Fomos a Leicester Square e compramos ingressos para irmos ao musical Mary Poppins. Almoçamos no Mamawana (um local delicioso com comida oriental) e então voltamos para a casa de Bibinha. Vimos um pouco de TV e depois enquanto ela tomava um chuveiro e se vestia eu tirei uma sonequinha...

O ponto alto do dia foi termos assistido “Mary Poppins”. Um musical completo e perfeito. Quem não viu... recomendo veementemente ver. IMPERDÍVEL.
Tomamos então um lanche numa rede londrina de fast food chamada Ed’s e então voltamos para casa felizes da vida.


Acho que abusei ontem ao tomar um milk shake de pasta de amendoim pois acordei hoje com o intestino solto... uma forma mais suave de dizer uma bela diarréia... Por isso ainda estou no hotel e vou me cuidar direitinho hoje...


Vou aproveitar que estou de semi -molho e pendurar mais um de meus quadros mais recentes.... Este foi feito com técnica mista de pintura e colagem e se encontra no quarto de dormir de Campos de Jordão.
Mais tarde vou ver se tenho mais alguns quadros ou artesanatos neste computador e tentarei pendurá-los aqui

That's all for now!

Saturday, October 13, 2007

Quinta e sexta-feiras... tudo de bom

Ainda não contei meu primeiro encontro com Bibinha na quinta-feira... Gente... que alegria vê-la. Foi tãããão bom abraçá-la, lascar umas beijocas naquelas bochechas rosadas e viçosas.
Fomos juntas andando pela região de Victoria, mãos dadas... ai que coisa boa. Daí paramos em um restaurante chipriano e que surpresa: uma comida deliciosa! Nunca havia comido nada de Chipre e nem sequer sabia que a comida deles é tão saborosa.
Bia e eu ficamos falando sobre de tudo um pouco. Nem havia fôlego para falar tanto. A gente pulava de um assunto para outro, à medida que as coisas passavam por nossas mentes. Ela está ótima com o namarido dela. Feliz mesmo! Madura, mas sem nenuhum resquício de amargor. Uma menina-mulheraço.

Ontem, sexta-feira, foi um dia cheíssimo para mim!

Primeiro, fui ao Victoria & Albert Museum. UMA GLÓRIA!
Visitei quase que exclusivamente o terceiro andar, onde tem arte/design contemporâneo, prints and drawings (e onde havia obras muito interessantes feitas com mapas, e lógico que anotei tudinho pois isso inspirou 1001 idéias fantásticas para minhas colagens!), pratas e mais pratas, vitrais e mais que nem deu tempo de ver!

No andar térreo havia uma exposição de moda focalizando a altga costujra de 1947 a 1957, a Golden Ahe of Couture – Paris and London. Dei uma espiadinha rápida pois já estava cansada.
Depois, como tencionado, fui ao Science Museum (que fica em frente ao Victoria & Albert), que estava cheio de crianças muito barulhentas, eu já estava cansada da visita ao Victoria e Albert e então praticamente não vi coisa alguma... apenas fui na lojinha do museu, comprei os tais paninhos de limpeza que mencionei no “post” anterior e um presentinho para o Neal e aproveitei para almoçar por lá.
Aí, novamente refeita, dei um pulo no PrimeMark de Hammersmith e comprei umas pechinchas para mim, uma lembrancinha para Joaninha e voltei exausta.

Tomei um banho frio (pois o boiler do hotel tinha encrencado... GRRRR), descansei um pouco e então fui ao encontro de Bibinha, para jantar na casa dela e conhecer o namarido dela!

A casinha dela é minúscula mas está bem ajeitada. Conseguiram dividir de tal forma que até parece que tem um living, um escritório e uma sala de jantar, quando na realidade é apenas uma sala.
Tem uma mini-cozinha pouco maior do que aquela que temos em Campos do Jordão –onde Bibinha preparou um jantar delicioso– , um quarto dos pombinhos (como ela o chama) e um banheiro bem confortável.

Bem... sei que estou nessa lengalenga de contar como é a casa de Bibinha e não comentei nadinha sobre o boyfriend dela. ;-). Ele é um amor de pessoa, além de ser um tipo bem atraente e charmoso. No começo estávamos todos nos sentindo um pouco tímidos e tentando disfarçar a timidez. Mas isso pouco a pouco foi desaparecendo e no fim já estávamos bastante à vontade... Conversamos muito sobre a infância de Bibinha e Joaninha e ele também contou muito sobre a infância dele. Foi a hora da saudade... Alexandre (este é o nome do eleito por Bibinha) me parece um tipo calmo, muito bom senso, cabeça bem no lugar e, como Bia, apesar de jovem é maduro, sem ser chato... Muita gente vê a maturidade como perda daquela espontaneidade juvenil, perda da vivacidade, perda da autêntica alegria de viver . Não é nada disso.
Bem vou parando por aqui, pois vou sair com minha pequechurra!

Friday, October 12, 2007

Muitas águas rolaram...

Sim, sim. Muitas águas rolaram desde a última vez que aqui estive. Água turbulentas... águas cristalinas, águas contaminadas, agitadas, calmas... You name it...
No momento estou em Londres, visitando minha filhinha... mas quero aproveitar essa pausa em minha vida para atualizar isto aqui.

Na madrugada de 17 de setembro minha mãe faleceu. Foi um alívio para todos, em especial para ela mesma, que vivia rogando para eu tirá-la do hospital, para ir para casa, para vestir um vestido e uma sandália vermelha... Nos últimos dias pouco se comunicava ou tentava se comunicar de forma praticamente ininteligível, engrolando as palavras. Foi difícil....

Em seguida foram as correrias e obrigações que sempre temos que enfrentar após a morte de alguma familiar, e que, por eu ser filha única, recaiu principalmente sobre meus ombros. Tratar de caixão, de documentação, de crematório, da coleta das cinzas e espargi-las em um jartdim (conforme pedido de minha mãe- que por sua vez imitou meu pai que havia feito o mesmo)- de advogado para acertar obedecer o testamento, de INSS... e mais... e mais..

Nesses dias difíceis contei muito com Joaninha e Neal. Eles foram de um apoio inestimável. Contei com amigos maravilhosos que estiveram no velório, me telefonaram e me ajudaram. Charles esteve no velório assim que soube e me surpreendi vendo-o chorar. Não sabia que ele iria reagir de forma emocional frente ao falecimento de minha mãe. O namorado de Joaninha (Ricardo) ta,mbém esteve lá e depois vieram muitas de minhas amigas (como as outras de nosso quarteto da USP: Vera, Eva e Celi), Jane, Sonia Violeta, Lucia Haddad. Regina me ajudou imensamente tomando a seu cargo um trabalho que eu havia começado. Assim. todos me ajudaram de alguma forma... e se um de vocês estiver lendo, faço público mais uma vez meus mais profundos agradecimentos. ... embora escrito dessa forma pareça um tanto formal. O que valeu mesmo foi o abraço que troquei com cada um de vocês.

Mas a vida continua... e cá estou eu em Londres...

Minha memória anda bem mais fraca... uma das coisas que mais me irrita com a idade. As fichas muitas vezes demoram a cair. Por isso é bom manter esse blog... fica quase como um caderninho de memórias e de lembretes.

Leitura. Um de meus grandes prazeres. Acabo há pouco de ler um livro MARAVILHOSO e que recomendo a todos. O Vendedor de Histórias, de Jostein Gaardner. O estranho é que este livro foi classificado como leitura infanto-juvenil. Nada a ver! Livro profundo e de uma criatividade impar. Quem sabe foi assim classificado pois as crianças em geral têm tal alma criativa, que infelizmente se perde com o passar dos anos para grande parte das pessoas, exceto para alguns pouco priviligiados, como Jostein.

Conto mais, mais tarde ou amanhã... Vou ao Victoria e Albert Museum. Depois pretendo ir ao Science Museum, completar o que não vi no ano passado e comprar uns panos ecológicos para limpar vidros, espelhos, metais etc, que só encontro lá. Maravilhosos... Dispensam o uso de Vidrex e similares.

Tuesday, September 11, 2007

Agradecimentos

Nem sei quem lê o que escrevo... mas de qualquer forma quero agradecer àqueles que têm me compreendido e me ajudado nessa fase em que fico o tempo todo sem saber o que é certo ou errado... se devo ir ou voltar...
Obrigada meus amores... Obrigada a todos vocês: Joaninha, Neal, Bibinha, Charles, Lucia, Miriam e tantos outros.

Joaninha tem sido simplesmente fantástica. Quando eu estava para desmanchar toda a minha viagem para visitar Bia ela corajosamente me disse: "Mãe... eu tenho quase 30 anos... e se o pior (pior? pergunto a mim mesma...) acontecer durante a sua viagem ou no dia de sua viagem eu tomarei todas as providências... cuidarei de tudo... Minha ruivinha... esta é minha valente ruivinha. Tão medrosa em aspectos físicos e tão valente em relação à vida... A menina dos contrastes...

E minha mãe? Está na mesma montanha russa. Mas a cabecinha cada vez mais confusa. Agora está retendo tanto líquido que começa a ficar demasiado inchada... o que significa um perigo de encharcamento dos pulmões. Então... suspende-se os calmantes e o coquetel que a deixa chumbada para que ela possa ficar sentada para diminuir qualquer processo pulmonar. I la nave va...

Wednesday, September 05, 2007

Cheguei do hospital... Não consigo ver o porquê dessa transfusão, mas tampouco tenho a coragem de negar. O fim dela será apenas prorrogado por algumas horas... talvez dias... e para que?? PARA QUE? Queria que morresse em paz. Que todo este pesadelo acabasse logo. Mas os médicos insistem em manter a vida. Fazem esforços heróicos para nada... e sabem que é para nada. Mas a fraca aqui não teve o peito para dizer NÃO. NÃO AUTORIZO PORRA DE TRANSFUSÃO ALGUMA!
Melhor ir agora.

Falemos de flores em outro momento... Há muitas flores nos aguardando. Eu sei...
D. Zuleima, minha mãe, está se despedindo da vida....

E cá estou eu. Confusa... sem me entender... sem entender meus sentimentos.
Minha mãe começou a ficar doente há cerca de um mês. Começou a perder o apetite e a enfraquecer. Suspeitou-se de pneumonia por aspiração (por causa dos engasgos dela) e de fato havia um pequeno foco pulmonar, que entretanto não explicava um aumento tão grande no número de leucócitos. E os leucócitos foram aumentando e nada de haver algo que explicasse tal aumento... Bem... como qualquer biólogo/médico de meia tijela logo suspeitei (o que depois foi confirmado pelo hematologista) que minha mãe está com leucemia. Não é a leucemia comum, insidiosa e lenta que vai aniquilando aos poucos ... mas sim aguda, galopante.

Agora tenho que ir. Acabam de me ligar do hospital que preciso assinar um papel autorizando uma transfusão de sangue. Para que, Santo Deus?

Fui...
Conto mais outra hora.

Monday, July 16, 2007

Fim de semana em Campos do Jordão

Juntei a fuga ao agradável. Fugi da poeira de casa com todas as raspagens necessárias antes de aplicar o tal do Bona e descansei em Campos. Deu para assistir um concerto ao ar livre e ler bastante. Comecei (e estou quase acabando) de ler um policial daqueles que te seguram da primeira à última linha. Trata-se de “O homem dos círculos azuis”, escrito por Fred Vargas que apesar do nome é uma mulher francesa, arqueóloga. O livro junta pessoas com perfis estranhos e variados: um homem que traça círculos azuis pelas ruas de Paris, uma oceonógrafa doida especializada em peixes, um cego bonito e mal humorado, uma velhinha que vive para procurar seu príncipe encantado em classificados de relacionamento, além de um delegado intuitivo e sua equipe. Policial com algum senso de humor.

Ao procurar outras pessoas que leram o “O Homem dos Círculos Azuis!” descobri um blog que, para os que gostam de ler, é uma dica e tanto: http://www.gdantas.blogspot.com. Espero que o dono do blog não fique bravo...

Friday, July 13, 2007

Em minha fase latínica ( não confundir com latrínica)
Complementantem est
Começatus seram: fui à academia para pegar horários, preços, etc e começo na segunda feira!
Reservadus sunt: parto para Londres no dia 10 de outubro e volto no dia 31! Eba leleba!
Casamento do Sr. Atolação com Dona Preguiça

O Sr. Atolação uniu-se a Dona Preguiça (a mesma que andou atacando Bibinha...) ... e vejam só o resultado. Mais de um mês sem escrever uma linhazinha sequer! Além de ficar um mês sem escrever, fiquei um mês sem ir à academia. Shame on me! Por sorte ainda deu para fazer boas caminhadas, principalmente nos fins de semana em Campos. Chegamos a ir a pé do Quatre Saisons (para quem não conhece fica perto do antigo Mont Blanc, não longe do pico do Itapeva!) até Capaviri e no outro dia do Quatre Saisons até Jaguaribe. Lógico que a subida de volta foi feita de táxi... pois ninguém é de ferro...

Além de ficar sem escrever e sem ginástica, minhas colagens entraram em ritmo de Brasil grande e li menos do que gostaria...

Mas para tudo há uma explicação, inclusive para minhas ausências. Apesar de adorar o meu escritório, decidi nesse mês colocá-lo para alugar e voltar a ter um “home office”.

Bibinha não mais voltará ao Brasil ou, se voltar, não pretende mais ficar agarrada na barra da saia da mamãe... Acostumou-se a morar sozinha, o que é bem do feitio dela. Assim, terei um quarto livre na casa para montar meu escritório. Além do mais, manter o condomínio de três imóveis (o apartamento onde moramos, o de Campos de Jordão e o escritório) começou a ficar financeiramente pesado... e desnecessário.

Então o primeiro passo foi arrumar espaço no quarto de Bia para acomodar meus livros, dicionários, pastas, computers, etc. e tornar todo o ambiente mais fresquinho. Doei a cama e o criado-mudo dela para o Exército da Salvação. Bia e eu trocamos vários e-mails para ver o que ela quer ainda conservar e o que pode ser doado para o Exército da Salvação/ campanha do agasalho/ Santa Casa. Com isso consegui mais espaço.

Houve um par de semanas bem loucas de trabalho, mas valeu. Serviço difícil, porém bem pago.

Agora, estou no meio de uma saga para tornar nosso lar mais fresquinho. Adeus carpetes! Adeus poeira! A casa está no momento um pandemônio com a raspagem dos tacos da área onde havia carpetes e posterior aplicação de Bona (um treco parecido com Synteko).

Depois é só limpar ... e tentar colocar as coisas arrumadinhas. OMIGOD!! O quarto de Bia e o meu serão fáceis de arrumar. Mas o de Joaninha... sei não. Joaninha sempre foi desorganizada e bagunceira. No entanto ao tirar as coisas dela do lugar para esvaziar o quarto pude ver que a dimensão da coisa conseguia ser pior ainda do que o imaginado..,. Alô, alô Joaninha... está escutando? Agora é público!

Como a casa está de pernas para o ar, vou fugir esse fim de semana para Campos... Eita coisa boa!

Na fase de retomada volto, ainda hoje, a fazer massagens e vou fechar o plano com a nova academia. O plano que eu tinha na academia que costumava freqüentar acabou e como era meio longe e minha antiga academia de hidroginástica abriu (sob nova direção... sob nova direção ... lá lálá lá laáááá) resolvi mudar e agora voltar a fazer hidroginástica e Pilates aqui mais perto.

Ainda nessa mesma fase, resolvi fazer as coisas que vinha querendo, mas sempre adiando... pois o casalzinho acima assinalado estava sempre me rondando... Resolvi remodelar meu dormitório! Estava tudo caindo aos pedaços: cada vez que um móvel era tirado do lugar para limpeza, saia farelos do compensado. Ninguém merece... como diria Joaninha. Então fui à Etna e comprei um conjunto lindão de cama e criado-mudo. Vai ficar ótimo!
Ainda de quebra comprei uma linda colcha e dois conjuntos novos de lençóis. Enfim gastei o que tinha e o que não tinha...

Agora, estou tratando de fazer minhas reservas para visitar Bibinha em outubro! Aí Bibinha e eu vamos combinar um semana de férias em algum lugar da Europa, talvez Áustria (Viena? Innsbruck?) e Suiça, talvez Áustria e Praga. A decidirmos...


Bem... me sinto ao menos parcialmente realizada... Mais uma coisa que queria fazer e não conseguia!

See you!

Thursday, May 24, 2007

Vamos para assuntos mais palatáveis... chega de queixumes.

Falemos de coisas mais palatáveis... Reparei que falo demais sobre minha mãe. My youth baggage...

Há dois domingos atrás depois da saga do dia das mães, aproveitei o domingão em Sampa e fui à Picacoteca.... oooops Pinacoteca. ;-)

Havia uma exposição de uma pintora velhinha que eu nunca havia ouvido falar: Niobe Xandó. O nome da mostra era "Arte de Subverter a Ordem das Coisas". AMEI as coisas dela. Ela foi uma das pioneiras do realismo fantástico daqui. Quem puder, vá e não se arrependerá. Eita mulher criativa e versátil. Usa diferentes técnicas, inclusive colagens que fiquei lá babando. Não agüentei e também comprei um livro-catálogo com todas as coisas dela que estão em exposição.

Depois fui almoçar no vegetariano com Neal e Joaninha. Bicó também me telefonou de dia das mães. Maravilha de dia!

Finalmente à noite fui ao cinema ver O Segredo... filme que rende bastante pano para as mangas... Em meio a certo exagero, há coisas que sei, por experiência própria serem verdadeiras. Há um depoimento de uma mulher que teve câncer e visualizava o tratamento fazendo efeito. Exatamente como eu fazia quando tive câncer (há mais de 20 anos). Durante a quimioterapia, eu li um livro cujo título é "Getting Well Again" escrito por um casal de sobrenome Simonton. Uma das coisas que o livro ( que foi um de meus grandes companheiros naquela fase difícil) preconizava era a gente tentar visualizar os quimioterápicos, bem como nossas próprias defesas, atacando cada célula cancerosa. Eu usei essa e outras tantas técnicas que o livro ensinava. Não sei se foi isso ou outras tantas coisas... mas que me ajudou MUITO, isso ajudou mesmo. Sempre que sei de alguém que está na luta contra algum câncer e falo sobre este livro. Agora já existe atpe uma tradução do livro para o português, mas não sei se é fiel e boa ou não.

Bem... amanhã tem mais.





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Friday, May 18, 2007

Li o blog de minha pequerrucha e fiquei toda sensibilizada. Quem quiser ler as coisas lindas que ela escreve, visite o blog dela. Vale a pena!

www.singerinthereign.blogspot.com

Ai... melhor contar as coisas numa ordem desordenada, que só a cabeça de uma sexIgenária pode compor.

Fim de semana passado. Dia das mães. Além de muito amor, muito muito mesmo, ganhei coisas lindas de minhas filhotas. Uma bolsa preta, dessas que cabe toda a minha bagunça, um porta-retratos duplo (no qual eu coloquei uma foto em que Joaninha está uma princesa e uma outra em que estão as duas abraçadas e Bia como sempre com aquele sorrisão aberto que só ela sabe dar). E ainda um bauzinho artesanal lindão que vou levar amanhã para Campos do Jordão.

No sábado passado, véspera do dias das mães, resolvi convidar minha mãe para um almoço no capricho. Aquele capricho que só a Ligia consegue. God bless her! Já havia comprado um cardigã bem lindinho para D. Zuleima. Engraçado... não gosto de escrever "minha mãe" e muito menos "mamãe". Prefiro apenas D. Zuleima. Lógico que isso fica por conta do distanciamento que sinto por ela... e sempre senti... desde a infância.
Bem voltando à vaca fria (expressão típica de meu saudoso paizinho). Meu santo maridinho foi buscá-la na Sociedade Alemã, onde ela mora. Não estou exagerando. Neal realmente é um santo maridinho. Tem a santa paciência de buscá-la sempre que eu resolvo convidar D. Zuleima para um almoço aqui em casa.
Uma saga trazê-la aqui para casa.

Ajudei o Neal a içar D. Zuleima da garagem até aqui em casa. Quando ela finalmente se aboletou no sofá, dei a ela o presentinho de dia das mães

Hora de ir para a mesa... a comida está deliciosa. Rosbife com molho de champignon, um kibe de grão de bico, uma salada maravilhosa e outras tantas iguarias... fruto da imaginação e esmero de Lígia.

Todos à mesa e adorando o almoço. Joaninha começou a contar sobre os percalços da Kebaberia do irmão de um amigo dela. Amigo... Sei não. Estávamos discutindo animadamente por que alguns restaurantes dão certo e por que tantos outros "não pegam". Enfim um assunto que não exige altas elocubrações, filosofia ou conhecimentos esotéricos.

Nisto D. Zuleima, começa a fazer uns barulhos com a boca esquisitos ... uns gorgulhos... indescritíveis e inexplicáveis. Pouco depois começa a ter surtos de tosse junto com os gorgulhos e começa a expelir (sim expelir, pois não era nem cuspida e nem vomitos) umas coisas estranhas.
Vou contar o resto mais tarde. Estou com um pouco de dor na coluna e acho melhor sair daqui agora. Gee... um blog é tão bom quanto um psicoterapeuta... Que a Joaninha não me ouça... ou melhor, não me leia... :-).


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Desculpem-me, mas só hoje (segunda-feira) deu tempo para eu acrescentar algumas linhas para complementar o que havia começado...

Falamos então para D. Zuleima que o melhor seria levá-la de volta para casa, pois lá ela teria a assistência médica necessária. E não é que D. Zuleima insistia em continuar comendo e quando falamos que ela poderia levar para casa tudo, inclusive a sobremesa (feita especialmente para ela... sem açúcar... ) ela insistia em comer ali mesmo?!! A essas alturas estávamos todos nauseados e sem vontade de mais nada... A atitude dela em continuar o almoço indicou claramente que devia haver algum componente psicológico ali... Lógico ... ninguém estava contando fofocas ou falando as besteiras usuais que ela se interessa ( família, quem namora/ casou com quem e se é ou não judeu...) .

Isto foi corroborado quando ao chegar no carro e durante toda a viagem tudo sarou como em um passe de mágica.

Resumo da ópera... almocinhos com D. Zuleima em casa foram abolidos de minha agenda. Quando eu quiser, vou visitá-la na casa dela... Cansei...

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Wednesday, April 18, 2007

Oooops,

"Sisqueci" de colocar as vistas que temos do apê ...
Além da vista mais longínqua que temos das varandas (mostrada há alguns dias atrás), esta outra dá para o jardim do prédio do Quatre Saisons.














A foto seguinte é a vista ao longe e a quadra de tênis do prédio.


Beleuza, não é?
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Depois de tanta braveza com o Bradesco consegui obter todos os papéis. Inacreditável D. Lucia. A assinatura de minha mãe declarando que topa receber o dinheiro que eu vou pegar (pode?)... e tudo com firma reconhecida. É espantoso como nos sentimos vitoriosos com uma bobagem dessas.

Semana que vem ou se possível na sexta-feira volto ao Bradesco munida dessa pá de documentos. Amanhã não vai dar. Pela manhã faço um monte de exames de imagem inclusive ultra-som abdominal... Sim.. Sim... aquele danado a ser feito após tomar seis copos d'água e segurar o xixi até que o médico se digne a passar a geléia em nossa barriga para o exame e depois saimos correndo da maca para o banheiro, feito uma vaca louca.

Oh well... se tudo estiver bem, é o que interessa. Guenta Lucinha.

Amanhã à tarde, se possível, tenho que encontrar com D. Zuleima no ortopedista dela para ver como está a situação.

À noitinha tenho que ir ao oftalmologista porque estou com um lacrimejamento incessante do olho direito, e parece que há sempre um vento frio soprando no olho. Credo... que coisa mais esquisita. Melhor ver isto logo. OMIGOD.. a gente vai ficando velha e vai tendo tantos peripaques.

Monday, April 16, 2007

ARGH.... INEFICIÊNCIA E BURROCRACIA JUNTAS É DEMAIS!

Hoje cheguei até a ter uma taquicardia nervosa.

Como minha mãe tem a forma Hospitalar do Seguro-Saúde Bradesco, como dependente de meu pai, a parte hospitalar da internação dela foi toda paga pelo Seguro Saúde, sem problemas. No entanto os honorários médicos foram por nós pagos e uma parcela poderia ser resgatada pela seguradora. Pequena parcela, mas frente aos vultuosos custos sempre ajuda.


Bem, muni-me dos documentos e relatórios emitidos por todos os médicos ( cirurgião, anestesista, auxiliar do cirurgião, instrumentista, clínico disto e daquilo...blá.. blá) e medirigi à Alam. Santos, (coisa de 20 minutos de táxi do meu escritório) para apresentar os documentos para ressarcimento. Chego lá... e fui informada que os escritórios do raio do Bradesco Saúde haviam se mudado para a Av. Ipiranga... mais 20 minutos do local onde eu estava. Nem para enviarem uma correspondência avisando sobre a troca de endereço! Que falta de consideração e organização!

Mas... cheguei lá... Esperei que um burrocrata se dignasse a me atender e então apresentei tooooodos os relatórios e a carteirinha do Bradesco Saúde de minha mãe.

E não é que eu preciso acrescentar mais uma pá de documentos? Tenho que voltar lá agora com o atestado de óbito de meu pai, o xerox do RG e do CPF de minha mãe, um comprovante de residência de minha mãe, uma carta constando que eu qualifico minha mãe para ser a beneficiária do plano de Saúde de meu pai... a ser assinada por mim e por ela e com firma reconhecida das duas! Ela não se lembra onde tem firma... e mesmo que eu chegue a achar onde ela teve firma... a assinatura mudou tanto que sei lá se reconhecerão. Quem sabe vou ter que me munir de um saco de paciência e tentar treiná-la a assinar meio parecido com antigamente.

Está difícil viver no meio de tanta corrupção. A corrupção é a mãe da burocracia, pois ninguém confia em ninguém... e a documentação para qualquer coisa torna-se infindável.

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Bem... vou parar de ficar brava e pensar em coisas mais palatáveis.

Prometi mostrar mais algumas fotos do apê de Campos, não é?

Pois lá vão.
Aqui é a mini-mesa onde dá para tomar algumas refeições ligeiras e esta outra foto é a mini-cozinha (mas que cabe tudo o que é necessário para o preparo de um café da manhã ou uma refeição ligeira).


Aqui vai o barzinho acoplado à cozinha).


Não sei se mencionei que se trata de um duplex e que no andar inferior ficam o banheiro, o quarto e mais um terraço. Aqui estão as fotos do banheiro e de nosso quarto. Não é uma graça de apê?















E aqui vão mais algumas vistas que temos a partir do terraço do quarto.

Sunday, April 15, 2007

Arts and Crafts... O Retorno da Velha Senhora


Primeiro foi minha viagem para os EUA. Depois foi a queda de D. Zuleima e toda a roda viva que acompanhou o evento.... médicos, hospitalização, exames, sustos... e tendo que me armar com toneladas de paciência.

Depois da tempestade veio a calmaria... mas acompanhada de um vendaval. Foi a compra do apê em Campos e os primeiros passos para lá colocar o basicão.

Mas mesmo assim consegui me dedicar um pouco às minhas artes e desartes, embora bem menos que o desejável. Como tenho um bando de amigas que fazem aniversário entre março e abril, meus artesanatos e artes foram concebidos com destino certo.

Primeiro fiz um presente para a Celi, minha amiga do coração e com quem partilhei tantos momentos de minha vida. Celi fez aniversário em 7 de março.
Fiz este porta-separatas pintado e com colagens em formato de folhas estilizadas, construídas com cópias de artigos que ela mesmo escreveu, resultado do trabalho que desenvolveu em parte durante nossa estadia juntas em London... em priscas eras.. ai que saudade. Uma fotinho da casa em moramos quando estávamos em London, trabalhando para o Public Health Laboratories Service foi ainda incluída. Que tal?





Depois fiz mais uma colagem da série "Vive la Difference".
Foi feita sobre papel pintado com tinta acrílica e letrinhas recortadas de um mapa dos EUA para dar de presente de aniversário para a Regina. Regina fez aniversário no dia primeiro de abril e, como eu, ama as diferenças de idiomas, suas sutilezas, as diferenças de culturas e povos, além de adorar os EUA.

Este fim de semana estou preparando um presente para a Vera, minha outra amiga-irmã. Vera e eu somos amigas há cerca de 50 anos! Vera é a irmã que nunca tive e sempre quiz ter. Amiga do coração. Para Versuhka estou também preparando um porta-separatas ... Fico devendo a foto para quando estiver tudo pronto!
Surprize!

*****

Além de começar a fazer o presente de Verushka, tirei parte da manhã para fuçar nos armários da cozinha e ver o que poderá ser útil em Campos. Consegui arrebanhar um jogo de jantar verde (faltando algumas peças, mas o suficiente para Neal, eu e eventualmente alguma hospedezinha.. ( viu Tchuco? viu Bicó?). My God, tenho este conjunto desde o meu primeiro casamento e acho que ficarão ótimos lá. Havia também um conjunto incompleto de copos que combinam com o jogo de jantar verde e embalei tudo para nossa próxima viagem a Campos (se Deus quiser, no próximo fim de semana).

No rescaldo consegui garimpar um joguinho americano, uma leiteira bem bonita, apoio de pratos, um faqueiro mixuruca (mas bem bonito, comprado na 25 de março e que andava esquecido em uma gaveta esperando por uma festinha) ... E mais um monte de miudezas e utilidades... Não dá para acreditar quanto coisa a gente armazena com o passar dos anos. E de repente aparece uma oportunidade para serem úteis.

Aproveitei o tempo e ainda fiz uma lista dos objetos e utensílios imprescindíveis a serem levados para Campos do Jordão. Gostoso ir montando o apê aos poucos e imprimindo nossa personalidade a ele.

Saturday, April 14, 2007

Aniversário de minha boneca ruiva ...

HOJE é o aniversário de minha boneca ruiva: 29 aninhos! Nem parece.

Acho que por causa do aniversário de minha ruivinha estou uma perfeita cabeça de vento hoje.

Ontem afirmei que iria colocar mais fotos do apê durante este fim de semana aqui no blog. Bah... esqueci de colocar as fotos em meu pen drive (que sempre trago na bolsa) para estarem à disposição aqui de casa. Queria telefonar para minha amiga Lucia Haddad para marcarmos uma excursão à praça Benedito Calixto ( para quem não sabe, lá tem sempre umas antiguidades, misturadas com velharias mesmo e coisas interessantes... questão de garimpar). Não telefonei para ela porque esqueci de carregar meu celular e deixei o carregador no escritório... Ademais, esqueci de trazer a agenda para casa... Enfim, só não esqueci a cabeça porque está grudada...


Bem... tento voltar amanhã. Hora de acabar de me arrumar para a festa de anibersário de minha filha!


Bye!

Friday, April 13, 2007

Tantas novidades e tão pouco tempo para contar tudinho...

Vams tentar ao menos contar um pouco... já que o tempo anda escasso.

No fim de semana do dia primeiro de abril (sem ser de mentirinha) Neal e eu resolvemos passar um fim de semana em Campos do Jordão e eu queria começar a ver um flat para comprar lá. Comecei a levar a sério esta estória de fugir do calorão abrasador de Sampa.

Ficamos numa pousada muito gostosa perto do Vila Inglesa chamada Pousada Villa Tambo. Chalés bem aconchegantes, com lareira e tudo... as donas são mjuito simpáticas e acolhedoras e preparam um café da manhã delicioso. Vale a pena!

Depois de nos acomodarmos fomos à Vila Capivari para visitar algumas corretoras. Após sairmos com um dos corretores para ver quais as opções existentes e dentro de nosso budget chegamos à conclusão que só há em Campos do Jordão dois prédios com flats, os dois pertinho um do outro: o Home Green Home e o Quatre Saisons. Visitamos ambos e chegamos à conclusão que o Quatre Saisons era superior quanto à manutenção e administração e nos concentramos então na busca de um flat naquele prédio. A primeira peneirada foi, pois, muito fácil. O corretor da Marco Muratori nos mostrou três flats de 1 dormitório e um flat de 2 dormitórios. Apaixonei-me de cara por um dos flats de um dormitório, que estava bem ajeitadinho, com excelentes armários e reformas que deixaram o apto. uma graça. No entanto, achei o preço cobrado salgado (R$ 160.000,00). Os outros com um dormitório transitavam entre (R$ 110.000,00 e 130.000,00) e o de dois dormitórios (lindo também) estava na faixa de R$180.000,00.

À tarde fomos com um corretor da corretora Da Vinci ver mais flats no Quatre Saisons. Foi-nos mostrado mais uma vez o tal apê que eu havia gostado e o corretor nos disse que o dono queria R$ 110.000,00. Fiquei logicamente desconfiada de que a Muratori estava querendo lucrar demais... Olhamos outros flats e todos os de um dormitório custavam entre R$ 110.000,00 e 130.000,00, enquanto os de dois dormitórios variavam entre R$ 180.000,00 e 230.000,00, sempre dependendo das condições de mobiliário, armários, reformas etc. Decidimos olhar mais um pouco no dia seguinte... e aproveitamos para passear em Campos um pouco mais naquela tarde.

No dia seguinte, após um bom passeio a pé e um delicioso café da manhã, Neal e eu estávamos saindo da pousada para passearmos mais um pouco e ....eis que surge o corretor da Muratori, esbaforido para falar conosco. Veio nos avisar que o dono do apê que eu havia gostado, mas achado caro demais, estava num aperto financeiro e havia telefonado para eles para baixar o preço para R$ 110.000,00. Continuei desconfiada até o momento em que fui à corretora Da Vinci e fui informada de que o dono do flat que eu havia gostado havia baixado o preço para R$100.000,00, por necessitar urgentemente de grana. Então as coisas estavam batendo...

Voltei à Muratori e ofereci R$ 80.000,00. Disse a mim mesma... se grudar por este preço e se o dono quiser negociar um pouquinho, até um máximo de R$ 90.000,00, já será um bom negócio. Eles queriam que eu oferecesse pelo menos R$90.000,00 para ter margem de negociações, mas eu bati o pé. Resumo da ópera, após verificar com a Élide (minha advogada), se a documentação estava OK comprei o flat gracinha por R$ 87.000,00. Estava tudo nos trinques. Foi um excelente negócio e um investimento em qualidade de vida também!

No fim de semana passado, do dia 7 de abril, Neal e eu estreamos nosso novo ninho nas montanhas. Foi delicioso. Aqui vão uma fotos do lugar. Esta aqui é a vista do prédio onde fica nosso flat. Como podem ver fica lá beeeem no alto da montanha, perto do Vila Inglesa e a caminho do pico do Itapeva. Quem conhece Campos logo saberá que a localização é maravilhosa!
Olhem só a vista que temos do terraço de nosso flat. Não é de tirar o fôlego?






Aqui vai o detalhe da lareira de nossa sala e uma foto da sala que tem um sofá cama, uma lareira, estante para TV, som, livros etc, além de uma mesinha e barzinho junto a uma mini cozinha aberta para o barzinho, toda equipada. Como podem ver, a sala se abre para um bom terraço também!










Abaixo temos agora um detalhe da mesinha da sala de estar onde se pode tomar algumas refeições ligeiras e a estante onde cabe de tudo. O decorador que bolou a decoração do flat foi um gênio de aproveitamento de espaços.





Mais fotos e mais boas novas se eu tiver mais um tempinho hoje ou durante o fim de semana.

Friday, March 30, 2007

Depois da tempestade... é hora de descansar...

D. Zuleima já está bem melhor. Saiu do hospital, já está há quase uma semana na enfermaria da SBA e estará em sua casinha na semana que vem!
Que sufoco... que alívio... Ela já está andando com andador e enquanto está na enfermaria, estamos providenciando uma cama hospitalar provisória (pois não poderá mais dormir/sentar em cama/poltrona baixa). Este fim de semana, finalmente, poderei tirar uma folguinha e fugir do calor abrasador de SP. Vou para Campos do Jordão e se pudesse lá ficaria até o fim desse calorão que nem sequer respeita o fato de já estarmos no outono. Não agüento MAIS! E há quem diga que aquecimento global é coisa inventada. Essas devem ter memória muuuuito curta.

Fuui...

Thursday, March 22, 2007

Cansei... o cansaço de ontem explicado

Interrompi ontem o relato de minha viagem por me sentir cansada... Achava que era um resfriado, mas estava tentando me enganar. Na realidade era cansaço por ver minha mãe hospitalizada, o vai e vem de hospital, o verificar se tudo está funcionando direitinho, se o tratamento está sendo adequado, se nada foi esquecido. Enfim, não se bobeia, mesmo ela estando em um excelente hospital (o Albert Einstein).

D. Zuleima levou uma queda há uma semana. Quedinha que seria boba, do sofá para o chão, mas na idade dela a quedinha boba é o mesmo que cair de dois andares. Ela quebrou o colo do fêmur e foi operada na sexta-feira. A cirurgia transcorreu bem, assim como o pós-operatório imediato tanto na UTI como em seguida no quarto. Mas depois, entrou em confusão mental por conta da anestesia, sedativos, analgésicos e Deus sabe o que mais. Desde ontem começou a melhorar bem e já estava razoavelmente lúcida (tanto quanto antes da cirurgia), começando a andar, com auxílio de andador, fazia direitinho a fisioterapia respiratória, começou a se alimentar bem; enfim, todos acreditavam que ela sairia do hospital na sexta-feira. Entretanto ela começou a desenvolver uma taquicardia, que pôde ser controlada com medicação. Hoje de manhã a freqüência cardíaca atingiu cifras altas demais (180 bpm) e ela teve que ser removida para UTI, onde pode ser melhor monitorada. Acabo de voltar de uma visita à UTI e verifiquei que sua freqüência cardíaca embora ainda alta está um pouco melhor (ao redor de 110 bpm). D. Zuleima voltou a ficar mentalmente confusa. Acho que essas idas e vinda de um quarto de hospital para a UTI e vice-versa deixou-a muito atrapalhada. É como um bebê que não entende direito o que está acontecendo e fica confuso quando têm que sair de seu habitat.

Mais sobre D. Zuleima, sua filha e assuntos mais amenos quando puder ou necessitar me desabafar...

Wednesday, March 21, 2007

De volta... Voltando... De novo de volta

Pois é, amigos. Estou de volta da viagem que fiz aos EUA. A viagem foi boa apesar de alguns percalços.

Após três dias em Fort Myers, Neal e eu pegamos um resfriado bravo. Como minha sogrinha (Thelma) anda fraquinha, com problemas de asma e enfisema, além de uma idade avançada, decidimos sair da casa dela e irmos para um hotel, evitando assim que ela se contagiasse. Funcionou.

Em Fort Myers comprei um novo notebook! A Compuserv estava com alguns notebooks em promoção e apesar da compra de um notebook novo não estar em meu script de viagem, não resisti. Considerei que meu HP estava já meio capenga e a ponto de desfalecer a qualquer momento e resolvi dar um descanso a ele. Comprei um Acer para o qual pedi para colocarem mais memória. Ficou um super Acer com 2 giga de memória RAM. Ainda estou instalando os programas, mas muita coisa já funciona às mil maravilhas. Imaginem que com a colocação da memória extra e tudo o notebook ficou em cerca de 980 USD. INACREDITÁVEL. Bem... chega de conversa de nerd.

Minha sogrinha, como sempre uma graça. Eita velhinha divertida! Quisera eu chegar à idade dela tão espertinha. Como diz o Neal... o fato de nos darmos tão bem vai contra todas as regras de relacionamento nora-sogra.

Em Fort Myers, mesmo com o resfriado tentando o tempo todo me derrubar, aproveitei para ir à Ross e a Bells. São dois outlets uóótimos e lá aproveitei e comprei todos os presentinhos... Com um pouco de faro compra-se coisas ótimas por um precinho bem camarada. Aliás, com o dólar baixo como está começa a valer a pena fazer compras nos EUA... Aproveitei também e dei um pulo na Michael’s. Michael’s é uma cadeia de lojas com unidades imensas em todo o país e que comercializa tudo o que você imagina (e mais um pouco) para fazer artesanato e arte. Um paraíso para mim, que ando me iniciando em artesanatos e colagens/pinturas. Lógicamente lá comprei uns "brinquedinhos" para mim.

Daí seguimos para a Califórnia para visitar a June e as crianças, em Simi Valley, uma cidadezinha no Vale do San Fernando, localizada na parte norte da grande Los Angeles. June, a primogênita de Neal é uma pessoa muito doce, porém frágil, tanto do ponto de vista físico como emocional. Apesar de termos tido alguns percalços nos primeiros anos de meu casamento com Neal (ciúmes de filha...), nossa relação foi aos poucos melhorando e especialmente neste encontro nos tornamos bem mais próximas. Como o relacionamento dela com a mãe dela foi rompido há muitos anos e ela só tem más recordações da mãe... ela praticamente me adotou como mãe dela, algo muito confortador para nós duas. As QUATRO crianças dela são ótimas, em especial Melissa, minha “neta” favorita. Da mesma forma que Junie, e como elas nem sequer conhecem a avó, elas me adotaram de avó... e que gostoso... me chamam de grandma. Convidamos as crianças (uma de cada vez, of course) para passarem um tempo conosco em SP. Acredito que Melissa poderá vir em futuro não longínquo, o que seria ótimo!.

Infelizmente durante nossa estadia Junie não estava bem, e uma sinusite brava a atacou. Ou seja, até este ponto da viagem sempre um de nós estava adoentado... Oh well ....

De qualquer forma a estadia foi divertida, principalmente junto com as crianças: Chris, um menino compenetrado... a meu ver compenetrado demais para a idade (13 anos). Melissa, 9 anos, uma genuína tagarela e ultra-sociável.. Rebeca, uma bonequinha que observa e escuta tudo o que ocorre ao seu redor, presta atenção a tudo... mas é mais tímida e reservada (5 aninhos) e ... last but not least... Joey, o terrível, que com seus dois aninhos não pára quieto um segundo sequer. Joey uma garotão forte e extremamente ativo (será hiperativo?) é engraçadíssimo e seu “brinquedo” favorito é o aspirador de pó. Vuuum... Vuuuuuum....


O resto da viagem e do que vem acontecendo por aqui atualmente contarei mais tarde. Estou cansada e me sentindo resfriada novamente. Sei lá se é um novo resfriado ou uma recaída do anterior.

Tuesday, February 20, 2007

Terça-feira gorda de 2007 – Dona Flor expõe!

Sim... sim... sim... Mais uma vez andei desaparecida... Muitos projetos de trabalho, artesanato e colagens...
Hoje, terça-feira gorda, resolvi atualizar um pouquinho meu blog... mas só um pouquinho pois estou com um monte de coisas a fazer ainda hoje.

Em primeiro lugar vou mostrar algumas de minhas últimas “obras primas”... mais obras que primas... As obras de Dona Flor...

Este primeiro quadro fiz para Neal, que teve o peito de largar os EUA, onde viveu praticamente durante toda a sua vida, para seguir esta louca brasileira que aqui escreve. Neal já está no Brasil há quase 10 anos. Quando criança adorava trenzinhos elétricos, mais tarde uma de suas paixões era pilotar monomotores e sempre gostou de canetas e relógios antigos... entre outras antiguidades... entenda como quiser, afinal já sou sexigenária... digo sexagenária.
Neal sempre se dedicou à informática. A régua do tempo tem a data de nascimento dele na extremidade esquerda e minha assinatura na direita. Segundo Joaninha isto significa que a vida dele terminou quando me conheceu... Durma com um barulho desses!

O quadro a seguir foi feito pensando em Charles. Quando as crianças eram pequenas jogávamos xadrez quase todas as noites e nos fins semana. Eu abandonei o “vício” mas Charles continuou jogando por anos a fio, na maioria das vezes com meu paizinho.
Charles tem também outros vícios... como a natação, o jogging e durante uma época gostava de estudar e aprender estatística. Mas sua grande paixão sempre foi, e sempre será, nossas pequeninas. Vou mandar emoldurar quando voltar de viagem e dar o quadro para ele.

Viagem.... Aviso aos navegantes! Na quinta-feira Neal e eu partiremos para os EUA.

Ficaremos inicialmente uma semana na casa de minha sogrinha em Fort Myers (Flórida). Fiz para ela um quadro bem bonito, mas já está embrulhado em plástico-bolha para viagem. Quando estivermos lá o Neal vai tirar uma foto e eu penduro aqui.

Depois seguiremos para a Califórnia. Visitaremos Junie (a primogênita de Neal) em Simi Valley e para ela fiz este porta-guardanapos representando uma família com quatro filhotes... que é o caso dela! Benza Deus!

Provavelmente passaremos algumas horas em Frazier Park (nas montanhas entre LA e Bakersfield), onde Edward, o caçula de Neal, está morando.... com a mãe dele. Então existe boa probabilidade de eu acabar conhecendo a ex do Neal. Mulher é bicho curioso... e neste aspecto sou bastante feminina...

Last... but not least...Neal e eu vamos nos encontrar com Jennifer, a filha do meio do Neal (e, cá entre nós, a minha favorita) para quem eu fiz esta caixinha de jóias. Ao vivo ela é mais bonita pois aparece o envelhecido dourado e não esbranquiçado como na foto.
Jennifer, o marido dela (Matthew), Neal e eu faremos um pequeno cruzeiro pela costa da Califórnia até o México! Tem tudo para ser bom!

Pois é gostaram? Algum palpite ou sugestão para novos projetos?


Bem... vou parando por aqui pois parece que hoje não é meu dia para mexer no computer. Prece que tudo dá errado. Vocês nem imaginam o tempão que levei para fazer esta mísera página...

Monday, January 15, 2007

A busca de Joaninha

Joaninha está buscando sua independência, busca colocar os pés mais no chão, busca mais equilíbrio e maturidade. Joaninha busca e eu tento ajudá-la nessa busca.

Acho essa busca saudável e quase necessária. Isso vem acontecendo de dentro para fora e de fora para dentro.
De dentro para fora pouco posso ajudar... mas de fora para dentro estou acompanhando-a na procura de moradia própria.

Ontem saímos juntas para ver apartamentos e flats. Foi um momento muito bom (apesar de cansativo nesse calor horroroso) podermos estar juntas e construindo seu futuro. É bom... muito bom ajudar minha pequena ruiva.

Daqui a pouco vou aproveitar a calmaria de trabalho e com ela visitar mais dois ou três imóveis. Depois... se trabalho não houver, parto para minhas experências com colagens...

Monday, January 08, 2007

2007 - primeiros dias

Faz um tempão... eu sei.. eu sei... Mas cá estou de volta, agora em 2007. Ao olhar para trás só posso dizer que 2006 foi bom, muito bom.

Em 22 de dezembro minha caçulinha querida chegou de Londres para passar alguns dias conosco. Ela está tão bem que dá gosto. Os dias em que ela esteve aqui transcorreram rápido demais e ontem ela partiu, de volta à sua terra adotiva. Foi com um apertinho no coração que deixamos Bia no aeroporto.

Hoje de manhã acordei um bocado ansiosa... e assim continuo. Não sei definir bem o porquê. Pode ser pela partida de Bia (e eu já deveria ter me acostumado com esses vai e vem) ou se porque Joaninha e eu andamos conversando bastante sobre a futura mudança dela de casa, compra de seu apto., conselhos que dei a ela sobre modus vivendi... atritos que tive com ela sobre o abuso do celular... bagunça que ela arma na casa... etc... Ou seria porque tenho várias coisas a acertar aqui em casa e no escritório, quem sabe por eu também começar a pensar em novo estilo de vida a adotar após a saída de Joana... Sei lá... Só sei que acordei ansiosa. Fazia tempo que eu não sentia isso. Acho até que eu estava Zen demais ultimamente e o normal seja o que estou sentindo agora.

***

Agora, quero mostrar a vocês algumas das colagens/quadros que produzi ultimamente.

Primeiro o quadro que fiz pensando em Joaninha, o qual batizei de “O cenário de Joana”.

Sei que tem alguns defeitos técnicos, como vocês podem observar aqui ao lado. Um doce para quem me disser onde estão esses defeitos. Quem quiser procurá-los é só clicar sobre o quadro e poderão vê-lo ampliado... Reflete a vida de minha ruivinha, seu amor pelo teatro, sua índole tão sociável e apegada a valores familiares, a psicologia e seus pacientes – pessoas comuns ou não tão comuns – sua necessidade constante de estar se comunicando....

Este outro é uma composição de diferentes vasos (simples ou preciosos) e diferentes flores... das de papel de jornal a sofisticadas rosas, em diferentes escalas sociais, o qual batizei simplesmente de “Vasos e flores”.



O terceiro quadro que produzi ultimamente foi uma primeira tentativa de fazer um pouco de arte abstrata. Gostei do resultado e quem sabe de vez em quando possa brincar com essas idéias. No começo havia imaginado simplesmente em fazer linhas verticais que fossem particularmente aprazíveis aos olhos. Mas quando ficou pronto mais parecia uma estante com livros. Ficou pois “Livros”





And last... but not least... Fiz um quadro em branco e preto para Bia levar para Londres. O quadro “Bia”, mostra o perfil de minha filha mirando pela janela a chuva de letrinhas e construindo seus pensamentos/interesses freqüentes, atuais ou passados.

Bem... acho que me redimi da ausência escrevendo um bom naco de texto.

Até a próxima!