Thursday, May 24, 2007

Vamos para assuntos mais palatáveis... chega de queixumes.

Falemos de coisas mais palatáveis... Reparei que falo demais sobre minha mãe. My youth baggage...

Há dois domingos atrás depois da saga do dia das mães, aproveitei o domingão em Sampa e fui à Picacoteca.... oooops Pinacoteca. ;-)

Havia uma exposição de uma pintora velhinha que eu nunca havia ouvido falar: Niobe Xandó. O nome da mostra era "Arte de Subverter a Ordem das Coisas". AMEI as coisas dela. Ela foi uma das pioneiras do realismo fantástico daqui. Quem puder, vá e não se arrependerá. Eita mulher criativa e versátil. Usa diferentes técnicas, inclusive colagens que fiquei lá babando. Não agüentei e também comprei um livro-catálogo com todas as coisas dela que estão em exposição.

Depois fui almoçar no vegetariano com Neal e Joaninha. Bicó também me telefonou de dia das mães. Maravilha de dia!

Finalmente à noite fui ao cinema ver O Segredo... filme que rende bastante pano para as mangas... Em meio a certo exagero, há coisas que sei, por experiência própria serem verdadeiras. Há um depoimento de uma mulher que teve câncer e visualizava o tratamento fazendo efeito. Exatamente como eu fazia quando tive câncer (há mais de 20 anos). Durante a quimioterapia, eu li um livro cujo título é "Getting Well Again" escrito por um casal de sobrenome Simonton. Uma das coisas que o livro ( que foi um de meus grandes companheiros naquela fase difícil) preconizava era a gente tentar visualizar os quimioterápicos, bem como nossas próprias defesas, atacando cada célula cancerosa. Eu usei essa e outras tantas técnicas que o livro ensinava. Não sei se foi isso ou outras tantas coisas... mas que me ajudou MUITO, isso ajudou mesmo. Sempre que sei de alguém que está na luta contra algum câncer e falo sobre este livro. Agora já existe atpe uma tradução do livro para o português, mas não sei se é fiel e boa ou não.

Bem... amanhã tem mais.





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Friday, May 18, 2007

Li o blog de minha pequerrucha e fiquei toda sensibilizada. Quem quiser ler as coisas lindas que ela escreve, visite o blog dela. Vale a pena!

www.singerinthereign.blogspot.com

Ai... melhor contar as coisas numa ordem desordenada, que só a cabeça de uma sexIgenária pode compor.

Fim de semana passado. Dia das mães. Além de muito amor, muito muito mesmo, ganhei coisas lindas de minhas filhotas. Uma bolsa preta, dessas que cabe toda a minha bagunça, um porta-retratos duplo (no qual eu coloquei uma foto em que Joaninha está uma princesa e uma outra em que estão as duas abraçadas e Bia como sempre com aquele sorrisão aberto que só ela sabe dar). E ainda um bauzinho artesanal lindão que vou levar amanhã para Campos do Jordão.

No sábado passado, véspera do dias das mães, resolvi convidar minha mãe para um almoço no capricho. Aquele capricho que só a Ligia consegue. God bless her! Já havia comprado um cardigã bem lindinho para D. Zuleima. Engraçado... não gosto de escrever "minha mãe" e muito menos "mamãe". Prefiro apenas D. Zuleima. Lógico que isso fica por conta do distanciamento que sinto por ela... e sempre senti... desde a infância.
Bem voltando à vaca fria (expressão típica de meu saudoso paizinho). Meu santo maridinho foi buscá-la na Sociedade Alemã, onde ela mora. Não estou exagerando. Neal realmente é um santo maridinho. Tem a santa paciência de buscá-la sempre que eu resolvo convidar D. Zuleima para um almoço aqui em casa.
Uma saga trazê-la aqui para casa.

Ajudei o Neal a içar D. Zuleima da garagem até aqui em casa. Quando ela finalmente se aboletou no sofá, dei a ela o presentinho de dia das mães

Hora de ir para a mesa... a comida está deliciosa. Rosbife com molho de champignon, um kibe de grão de bico, uma salada maravilhosa e outras tantas iguarias... fruto da imaginação e esmero de Lígia.

Todos à mesa e adorando o almoço. Joaninha começou a contar sobre os percalços da Kebaberia do irmão de um amigo dela. Amigo... Sei não. Estávamos discutindo animadamente por que alguns restaurantes dão certo e por que tantos outros "não pegam". Enfim um assunto que não exige altas elocubrações, filosofia ou conhecimentos esotéricos.

Nisto D. Zuleima, começa a fazer uns barulhos com a boca esquisitos ... uns gorgulhos... indescritíveis e inexplicáveis. Pouco depois começa a ter surtos de tosse junto com os gorgulhos e começa a expelir (sim expelir, pois não era nem cuspida e nem vomitos) umas coisas estranhas.
Vou contar o resto mais tarde. Estou com um pouco de dor na coluna e acho melhor sair daqui agora. Gee... um blog é tão bom quanto um psicoterapeuta... Que a Joaninha não me ouça... ou melhor, não me leia... :-).


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Desculpem-me, mas só hoje (segunda-feira) deu tempo para eu acrescentar algumas linhas para complementar o que havia começado...

Falamos então para D. Zuleima que o melhor seria levá-la de volta para casa, pois lá ela teria a assistência médica necessária. E não é que D. Zuleima insistia em continuar comendo e quando falamos que ela poderia levar para casa tudo, inclusive a sobremesa (feita especialmente para ela... sem açúcar... ) ela insistia em comer ali mesmo?!! A essas alturas estávamos todos nauseados e sem vontade de mais nada... A atitude dela em continuar o almoço indicou claramente que devia haver algum componente psicológico ali... Lógico ... ninguém estava contando fofocas ou falando as besteiras usuais que ela se interessa ( família, quem namora/ casou com quem e se é ou não judeu...) .

Isto foi corroborado quando ao chegar no carro e durante toda a viagem tudo sarou como em um passe de mágica.

Resumo da ópera... almocinhos com D. Zuleima em casa foram abolidos de minha agenda. Quando eu quiser, vou visitá-la na casa dela... Cansei...

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