Friday, September 03, 2010

Minha condromalácia andou dando trabalho e me mantendo com pouca mobilidade. Quem disse que esta é a melhor idade?

Na realidade, sob alguns aspectos diria que é a melhor idade sim: filhos criados e independentes, torna-os ainda mais amigos da gente; posso trabalhar quando quero e para os clientes quero (leia-se aqueles que são não apenas clientes, mas também amigos, entendem quando eu digo que não estou aceitando "rush jobs" e aceitam os meus prazos, dependentes da quimioterapia...); posso curtir meus hobbies (pintura sobre tela ou papel; collages, arte digital, ir às aulas que gosto (leia-se LAzer e Arte na USP como Sylvio Coutinho, pintura em acrílico no MUBE com Rosângela Gonçalves, História da Arte com Mali Villas-Boas).

Só não é a melhor idade porque os achaques começam: condromalácia no joelho (para quem não sabe é a irmãzinha da artrose), o câncer que venho tratando com quimioterapia e seus efeitos colaterais... e já basta para tirar parte de meu ânimo, mas não todo.

Como não pude ir nas duas últimas semanas aos ateliês onde toco parte de meus projetos de arte e como mesmo em casa andei fracota e com dores de joelho... resolvi tocar mais as artes digitais e quem sabe alguma delas acabe se transformando numa tela...

Usando o programa Chaoscope e interferências com outros programas fiz uma série abstrata baseada em Asas de Borboletas, todas a partir de uma mesma matriz. Aqui vão elas:


















A última desta série sendo a mais abstraída delas.

Nestas últimas semanas fiz também algumas outras obras (as três últimas de fundo marinho) utilizando o Chaoscope e outras ferramentas digitais para construir as seguintes obras que remetem ao uso do telefone... pertencendo assim à pequena série "Alô... alô".





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