Tuesday, August 15, 2006

Colagens... clonagens... e a coragem?


Há poucos dias estava eu me lembrando de minha coleção de selos, há tanto tempo esquecida em estantes e gavetas. Pensei como seria bom aproveitar esses selos e montar uma colagem, um quadro, uma coisa bonita. Parece que as coisas aparecem na hora certa... ou a gente fica mais atenta quando está envolvida em determinado assunto...

Pouco depois caiu em minhas mãos um número da Veja que mencionava uma exposição de colagens. A obra do artista Tide Hellmeister me atraiu já na revista.

Sábado foi um dia como poucos. Senti-me enriquecida ao visitar a galeria de artes mencionada (Area Artis), que fica, aliás numa das ruas mais encantadoras de São Paulo, a rua Normandia em Moema.

A coleção de Hellmeister é pura magia e poucas vezes me senti tão enfeitiçada quanto no sábado. Surpresa... surpresa... no catálogo da exposição estava escrito que as obras dele estão sob exposição permanente, não longe de casa, e que ele ministra cursos para grupos que trabalham com ele mesmo!!!

Quanta coincidência... parece que algo inexplicável está me puxando para esse caminho. Pilho-me a pensar o tempo todo em papéis, pincéis, tintas, cortes e recortes... cores e jogos de palavras que quero expressar visualmente.

Imagine que no meio da noite comecei a pensar no jogo de palavras que gostaria de colocar como fundo de uma obra ...

Negócio nego nega ócio cio ócio nega negócio... oi só!

Irei visitar a exposição permenente dele e ver se ele teria a paciência de ensinar sua arte a uma novata, que mal sabe escrever com caligrafia decente... Quero fazer colagens, não clonagens... mas terei coragem?
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Todos falando sozinhos...

Há alguns meses atrás, se eu visse qualquer pessoa falando sozinha pelas ruas, diria que devia ser louca, atormentada ou senil...Mas reparem que o número de pessoas sós e “fora de seus perfeitos juízos” conversando, aparentemente consigo mesmas, pelas ruas vem crescendo. Será que tem havido mais e mais loucos perambulando pelas ruas?
Nah, nah, nih, nah, nah.... é o uso crescente dos tais “bluetooth”!
E eu que sempre fui tão moderninha, das primeiras a aprender a usar com eficácia um computador, começo a achar um exagero essa onda comunicativa...

5 comments:

Anonymous said...

Adoro quando pego vc falando sozinha se vestindo! aahahaha
te amo! joaninha

LuSinger said...

Oi tchuco, e eu lá faço isso??? bSerá que já cheguei a esse ponto? :-)

Anonymous said...

Tambem falo sozinho de vez em quando, nem por isso me considero louco!

Bjs,
Charles

Bia Singer said...

Eu me peguei falando sozinha (em inglês) na banheira hj! Será que é hereditário? Porque pelo jeito, recessivo ou dominante, eu e a Piu não tínhamos como escapar!

E euacho sua caligrafia LINDA. Juro!

Te amo!

Beijos mil, minha arteira!

LuSinger said...

OI Charlão.. mas vc. fala sozinho pelas ruas?? Autch... que família mais louquinha...